Saiba como funciona um Pen Test

Você tem certeza de que os sistemas de sua empresa estão totalmente seguros? Não é simples responder a essa pergunta. Como aponta o estudo anual da IBM sobre segurança de dados, as organizações demoram em média 277 dias, cerca de 9 meses, para identificar um ataque, ou seja, o gestor pode estar, neste momento, sob invasão digital, e demorar um tempo precioso para perceber. É isso o que o Pen Test irá detectar.

O levantamento também mediu o prejuízo médio global de cada violação de dados em 2023: US$ 4,45 milhões, um recorde histórico, que aponta para um aumento de 15% nos últimos 3 anos. Mas esta é uma situação que pode ser prevenida com um conjunto de ações.

Elas passam pela mudança na cultura de gestão de dados, por ações de educação para a segurança digital junto aos colaboradores – e por rotinas de Tecnologia da Informação (TI) capazes de mapear de forma objetiva e transparente o grau real de proteção.

O que é Pen Test?

Uma dessas rotinas é o Pen Test, ou teste de intrusão. Trata-se de um procedimento realizado por especialistas atualizados nas técnicas de ataques digitais mais utilizadas. Eles tentam burlar os sistemas de uma organização de várias formas, a fim de informar os líderes de TI a respeito das reais condições das medidas de proteção.

O Pen Test é obrigatório?

Em uma série de situações, sim. Para a norma PCI-DSS, aplicada a cartões de crédito e débito, ele é obrigatório, assim como para a lei americana SOx, que protege investidores de fraudes financeiras. Já para a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o ISO 27001 e o SOC2, ele não é mandatório, mas altamente recomendado.

Como é realizado um Pen Test?

  1. Contratação do serviço:

Os pen testers são profissionais que sabem identificar brechas, simulando os métodos das redes dedicadas a atacar organizações ao redor do globo. Para isso, precisam acumular conhecimento em TI e experiência no mercado, além de monitorar as principais tendências do mundo do cybercrime.

  1. Acesso ao sistema:

Em geral, os colaboradores de outras áreas, usuários dos serviços de TI da empresa, não sabem que o teste está em execução. É uma forma de garantir o rigor do trabalho. Enquanto os processos e as rotinas têm prosseguimento normalmente, os especialistas em invasão buscam brechas para realizar os mais variados tipos de ataques.

  1. Invasão iniciada:

É muito comum que os pen testers encontrem algum tipo de espaço para invadir. O passo seguinte consiste em testar os limites até onde eles conseguem avançar, o quanto acessam e capturam dados, até que a invasão seja identificada e contida. A área de TI, que contratou o experimento, não será      informada a respeito dos detalhes da investigação, precisamente para que sua capacidade de reação seja avaliada.

  1. Relatório final:

Ao fim do período pré-estabelecido por contrato, os profissionais elaboram um relatório detalhado, apontando forças e fragilidades da empresa. A partir dessas informações, a área de TI ajusta procedimentos e corrige rotas. Passado algum tempo, pode contratar novamente o serviço, a fim de avaliar se avançou nos pontos identificados.

O que é blackbox, whitebox e graybox?

Cada uma destas metodologias tem aplicações específicas. Elas se baseiam no conceito de “caixa preta”, e a estratégia varia de acordo com o objetivo.

Blackbox: Literalmente “testagem de caixa preta”. O profissional testa todas as funcionalidades, do ponto de vista do usuário final, sem ter acesso à estrutura interna e aos códigos de programação.

Whitebox: A “testagem de caixa branca” demanda acesso a toda a estrutura do sistema. Por isso, é conduzida, necessariamente, por desenvolvedores com conhecimentos técnicos avançados.

Graybox: No caso da “caixa cinza”, quem realiza o teste acessa uma parte da estrutura interna. E precisa apresentar um diagnóstico tanto da estrutura quanto da usabilidade para quem utiliza o sistema.

Como proteger a minha empresa de ataques digitais?

Ao longo de seus mais de 20 anos de trajetória, dos quais formou uma rede de alcance nacional com mais de 3.000 parceiros homologados para atender a seus 38 clientes ativos, a Faiston acumulou experiência e know-how para desenvolver e implementar soluções de prevenção de ataques cibernéticos.

Utilizando as metodologias blackbox, whitebox e graybox, a Faiston simula ataques que avaliam o grau de segurança do ambiente de TI. Assim, consegue combinar técnicas capazes de fazer uma varredura completa, que permite identificar todas as vulnerabilidades de uma organização, seja ela de qualquer porte, localização ou setor de atuação. Tudo em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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